Por que Lírios?

Bem, não sou escritor e não acredito que escreva bem, mas algumas vezes as palavras me vem, eu gosto, deixo fluir... E naturalmente, como água, elas inundam as paginas, as vezes com flores, as vezes com fogo. Ao meu ver sempre com delírios.

Me pediram para compartilhar meus delírios. Pois bem, ai vai aos interessados.

Já adianto a todos os que pretendem se aventurar junto as minhas letras, oque estiver escrito, foi, sem duvida, escrito por algum motivo mas não necessariamente para alguém, não necessariamente por alguém, pois como eu disse, apenas flui. Então, não pense que foi escrito para você, não pense que a culpa foi sua, leia, apenas leia, da mesma forma que se admira flores, observe, goste ou não, mas não se pergunte por que ela esta ali, porque possui estas cores e não outras, não pergunte quem as plantou ou quem as colherá.
Outra observação, os textos que irei postar não possuem nenhuma cronologia... então... não pense também que é um quebra-cabeças, pois, se fosse, estaria faltando diversas peças.

Então, a terra já esta arada, é hora dos lírios.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Untitled #2

Mais uma pagina de delírios...
Dedicada mais uma vez a minha incapacidade de estar satisfeito...
Dedicada mais uma vez a saudade que eu sinto das coisas que não fiz...
Dedicada mais uma vez a minha estupidez...
Dedicada mais uma vez aos meus sonhos torpes e egoístas...

E agora vamos as estupidez frases que não sei dizer...

"Tempo é mercúrio e cromo"
Ah! isso me lembra que já me disseram que eu sou metal... sabe... estou prestes a concordar, sou metal sim. O metal forjado, aquecido, martelado, dobrado, resfriado e afiado.
Sou o metal da espada. O metal frio e assassino, belo até, mas inútil se sozinho. Sou a espada aguardando o esgrimista, que me nomeará, que conquistará glorias com meu fio, que me banhará com o calor da vida e me fara parte de si.
E eu, metal que sou, estou enferrujando. Eu, como espada, estou torto e dentilhado devido ao mau uso.
Por mais que eu me derreta, dobre, aqueça, martele, resfrie e afie, existem esgrimistas que se recusam a me empunhar, a sentir-me enrijecer seus braços e aquecer seu sangue. Recusam-se a sentir meu peso. Recusam-se a testar meu fio.

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