Por que Lírios?

Bem, não sou escritor e não acredito que escreva bem, mas algumas vezes as palavras me vem, eu gosto, deixo fluir... E naturalmente, como água, elas inundam as paginas, as vezes com flores, as vezes com fogo. Ao meu ver sempre com delírios.

Me pediram para compartilhar meus delírios. Pois bem, ai vai aos interessados.

Já adianto a todos os que pretendem se aventurar junto as minhas letras, oque estiver escrito, foi, sem duvida, escrito por algum motivo mas não necessariamente para alguém, não necessariamente por alguém, pois como eu disse, apenas flui. Então, não pense que foi escrito para você, não pense que a culpa foi sua, leia, apenas leia, da mesma forma que se admira flores, observe, goste ou não, mas não se pergunte por que ela esta ali, porque possui estas cores e não outras, não pergunte quem as plantou ou quem as colherá.
Outra observação, os textos que irei postar não possuem nenhuma cronologia... então... não pense também que é um quebra-cabeças, pois, se fosse, estaria faltando diversas peças.

Então, a terra já esta arada, é hora dos lírios.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

São dois pra lá e dois pra cá


"Te chamo prá essa dança
Com você meu corpo gira
Em cada movimento
Te descubro um pouco mais..."

Hoje não sinto a vida com o paladar. Hoje estou a ouvindo e dançando conforme a batida, a batida que ela me da. Hora são dois pra lá e dois pra cá, hora estou em frenesi caótico, hora estou apenas em movimento, girando... Girando... E girando, perdendo o equilíbrio e voltando a te-lo.

Este ritmo 4x4 que tudo segue é tão massante as vezes... Mas eu danço mesmo assim, é oque esta tocando, apenas cumpro o meu dever. Essa coisa meio bossa-nova meio rock n' roll que os sentimentos tem é realmente interessante, em um momento você esta em sua zona de conforto, cortejando, admirando, trocando olhares... até que a Guitarra chega, com toda sua estridência, e com um solo instala o caos,  e instantaneamente tudo a acompanha e em questão de microssegundos eu me vejo em meio a um Show de Heavy Metal, mas, parando para ouvir, a melodia é a mesma. Com cautela eu assimilo o ritmo novo e me adéquo as novas condições, e estou novamente dançando.

Ai o mundo gira, eu giro junto. A musica muda, eu mudo. O compasso se perde, eu troco o passo. E por ai vai... O mundo girante e eu, a metamorfose ambulante.

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